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terça-feira, 1 de julho de 2014

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Arco muda a logística no RJ e atrai novos investimentos

Quando a presidente Dilma Rousseff e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), inaugurarem, segunda-feira, o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, começa uma transformação na logística no Estado. O projeto, de mais de 40 anos e investimento de cerca de R$ 1,9 bilhão, exigiu mais de 3.000 desapropriações e esbarrou até com uma espécie de perereca (physalaemussoaresi) em extinção. Já nos dois primeiros anos de operação, porém, deve se pagar.
Os dados são otimistas em relação aos efeitos da nova via na economia do Estado. Estudo realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) estima incremento de R$ 1,8 bilhão no Produto Interno Bruto (PIB). A entidade avalia que os reflexos positivos também devem ser sentidos em outros sete Estados, entre eles Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que sequer fazem fronteira com o Rio de Janeiro.
A expectativa é que o porto de Itaguaí - localizado em uma das pontas do Arco e que opera com capacidade ociosa - se beneficie diretamente da nova estrutura. No momento, 33 empresas estão se instalando em áreas atendidas pela obra, o que representa, segundo estimativa do governo fluminense, investimentos de cerca de R$ 3,4 bilhões.
"Esse cálculo de R$ 1,8 bilhão para o PIB do Rio considera apenas o ganho de produtividade no transporte, que pode ficar até 20% mais barato. O impacto com novos investimentos e geração de emprego é muito maior, porque o Arco passa por áreas favoráveis à implantação de novas indústrias", diz o especialista em competitividade industrial da Firjan, Riley Rodrigues. A entidade projeta incremento anual de R$ 14 milhões na arrecadação de ICMS com a movimentação de cargas do porto de Itaguai.
"Itaguaí tem potencial para ser um dos maiores portos do país. Não é apenas um terminal de minério para escoar a produção de Minas Gerais, como acontece atualmente", diz o consultor e economista da Universidade do Federal do Rio de Janeiro, Mauro Osório. Ele defende políticas que restrinjam o tráfego de veículos leves. "A ênfase deve ser na logística de carga, com poucos acessos para não desvirtuar o projeto."
A exemplo do Rodoanel de São Paulo, o Arco fluminense interliga os principais eixos rodoviários que convergem para a região metropolitana da capital, como as rodovias Presidente Dutra (BR 116), Rio-Santos (BR 101) e Rio-Belo Horizonte (BR 040).
A motivação inicial era tirar das vias da capital o fluxo de caminhões que trafegam pela avenida Brasil, ponte Rio-Niterói, e até pelo centro da cidade, para seguir do Sul para o Norte do país. Cerca de 30 mil veículos - 10 mil carretas e 22 mil veículos leves - devem circular pelo Arco por dia, mas a estimativa é chegar a 45 mil em 2030.
Osório aposta no crescimento do terminal de contêineres e na conquista de nova posição do porto de Itaguaí para a navegação de cabotagem na costa brasileira. A CSN, dona do Sepetiba Tecom , o terminal de contêineres de Itaguaí, tem usado o Arco Metropolitano para atrair novos negócios. Nos últimos dois anos, a empresa investiu R$ 200 milhões no terminal, sendo R$ 130 milhões apenas em um cais novo.
"Existe um interesse crescente da CSN no terminal, principalmente na parte de contêineres. Grande parte do que a CSN exporta hoje já segue por contêineres", conta Marcelo Procópio, diretor comercial do Sepetiba Tecom.

Antes de serem sentidos no trânsito da cidade, os efeitos da construção do Arco foram percebidos na agenda de investimentos. Levantamento da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro (Codin) mapeou 33 projetos na área de influência da nova rodovia. A expectativa é de geração de 7.400 empregos. Só na área de logística são quase R$ 500 milhões em investimentos.
Entre os projetos está o terminal logístico ferroviário da MRS, em Queimados. Há, ainda, um novo centro de distribuição da Casas Bahia, em Seropédica. Outros R$ 340 milhões estão sendo em investimentos no setor de cosméticos. o maior deles, cerca de R$ 300 milhões refere-se à nova fábrica da P&G, em Seropédica. Para a empresa, a logística de exportação e escoamento da produção é fator decisivo.
"Queimados e Seropédica são os municípios que mais chamam atenção [devido à proximidade com a nova via].Tudo o que veio para a região tem relação com o Arco", diz o secretário de Desenvolvimento do Estado, Júlio Bueno.
O secretário colocou a equipe da Codin sobrevoando o entorno da rodovia para identificar novas áreas para aproveitamento industrial. A Codin está mapeando terrenos em Nova Iguaçu e Duque de Caxias, além de retomar áreas não utilizadas nos distritos industriais de Santa Cruz, Campo Grande e Bangu.
Um dos projetos que mais empolga o secretário é a possibilidade de se desenvolver um terminal de logística para a indústria do petróleo no porto de Itaguaí, conhecido no setor de óleo e gás como terminal de recebimento de equipamentos. Por sua vez, a Companhia Docas firmou um memorando de entendimentos com a Codin para a cessão de um terreno no porto. A OAS está entre as interessadas no projeto. "Estamos cumprindo todas as formalidades com a Antaq [Agência Nacional de Transportes Aquaviários]", afirma Bueno.
Sócio da empresa de logística Carvalhão, Silvio Cunha, diretor da Firjan em Duque de Caxias, também tem investimentos planejados em função do Arco. Ele acredita na diminuição de 30% no fluxo de veículos pesados no entorno na BR-040 e no término da via Dutra.
Com o Arco, a Carvalhão espera dobrar a produtividade, o que justifica a intenção de investir em um terminal no porto de Itaguaí, além do que já possui no porto do Rio. "Itaguaí foi planejado para ser um 'hub' [ponto de distribuição] de cargas no Brasil. Pode ser que com o Arco, isso se concretize", diz Cunha.
O empresário lembra, porém, que existem demandas das empresas da região que precisam ser avaliadas pelo governo do Estado. A principal delas é a ligação do Arco com o polo gás-químico de Caxias, maior exportador do Estado. "Deve ter sido um erro de projeto. Já existe um pleito para que o governo resolva essa situação."
A rodovia que liga os municípios de Itaguaí e Magé foi construída dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sob a coordenação do governo estadual. A parte do projeto que liga Magé a Itaboraí, que é da responsabilidade direta do governo federal, foi licitada no começo deste ano e a previsão é ficar pronta apenas em 2016. A rodovia já existe, mas precisa ser duplicada. "O trecho que falta não faz diferença agora, porque o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) ainda não está funcionando", diz Procópio, diretor do Sepetiba Tecom.
Fonte:Valor Econômico/Renata Batista | Do Rio
 
 
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Comentários   

 
0#1 Elton 30-06-2014 22:50
A parte de Magé até Itaboraí deveria ter ficado pronta em 2010 se não fossem os problemas com o Cavendish (amigo do Cabral). E as vias laterais da Dutra em Nova Iguaçu? Quando serão concluídas até Queimados ou pelo menos até Austin? Engarrafamentos colossais todos os dias por causa de apenas alguns kilômetros que a NovaDutra fica sempre protelando e o Governo não pressiona. Está no contrato mas nunca sai do papel!!!
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01/07/2014 04h40 - Atualizado em 01/07/2014 11h25

RJ inaugura Arco Metropolitano após 40 anos e espera PIB R$ 1,8 bi maior

Projeto teve que desviar de rãs em extinção e de sítios arqueológicos.
Rodovia vai retirar 35 mil veículos diários da Av. Brasil e Via Dutra.

Lilian QuainoDo G1 Rio
Arco Metropolitano (Foto: Divulgação/Secretaria Estadual de Obras/Erica Ramalho)Arco Metropolitano: redução de 19% do tráfego da Av. Brasil, Via Dutra e BR-040 (Foto: Divulgação/Secretaria Estadual de Obras/Erica Ramalho)
Os pouco mais de 70 quilômetros do trecho do Arco Metropolitano que a presidente Dilma Rousseff inaugura nesta terça-feira (1º) no Rio de Janeiro deverão dar um salto na produtividade das indústrias do estado, com reflexos nos estados vizinhos e na economia do país. É o que calcula a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que há anos pleiteia a construção da via alternativa para o escoamento do tráfego pesado da região metropolitana, desafogando as esgotadas Avenida Brasil, Rodovia Presidente Dutra e a BR-040, a Rodovia Washington Luis.
O trecho a ser inaugurado nesta terça liga Itaguaí a Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde se conecta à BR-116 (Rio-Petrópolis), trecho duplicado sob concessão da CRT, até Magé, e de lá à BR-493 até Manilha, em trecho que está sendo duplicado. Está formado o Arco Metropolitano, 145 quilômetros de estrada no entorno da Região Metropolitana do Rio ligando as cidades de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova IguaçuJaperi, Queimados, Seropédica e Itaguaí. 
Com o arco, cerca de 35 mil veículos deixarão de passar pela Avenida Brasil, Via Dutra e Washington Luis por dia, desses, 10 mil caminhões de carga, afirma a Firjan em estudo. Para Riley Rodrigues de Oliveira, especialista em Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, a redução no fluxo diário de veículos por aquelas vias é de mais de 19%, tendo como consequência a melhoria das condições de vida das populações afetadas.

“É um grande ganho para a mobilidade urbana vai ganhar. A Baixada Fluminense ganhará com a redução do congestionamento”, disse.
Se a comunidade ganha, a economia lucra mais ainda. O arco liga polos industriais importantes como o Porto de Itaguaí, a Refinaria Duque de Caxias, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em Itaboraí.
“Os empresários esperavam muito isso. O frete fica mais barato, é ganho para o produtor e o consumidor”, afirma o especialista.
Segundo Riley, a estimativa é que a obra reduza em até 20% os custos de transportes de mercadorias entre o Porto de Itaguaí e seis estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
Riley calcula que o impacto no PIB do Estado do Rio será de R$ 1,8 bilhão.
“A receita anual com arrecadação de impostos de uma forma geral, no Estado do Rio, poderá ser mais de R$ 343 milhões. Só de ICMS, serão R$ 140 milhões”, diz o especialista.
Ele estima ainda que mais 10.673 empregos diretos serão gerados no estado com a instalação de empresas e indústrias no caminho do arco.
Riley Rodrigues de Oliveira ressalta que, com o Arco Metropolitano, a produtividade do Porto de Itaguaí vai aumentar.

“É um porto de altíssima capacidade pela facilidade logística, mas tem uma rodovia de traçado antigo com um grande trecho não duplicado. Com o Arco pronto, Itaguaí vai ter o melhor acesso rodoviário do Brasil, principalmente para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e para o Norte e Nordeste fluminense”, explica Riley.
Arco Metropolitano (Foto: Divulgação/Prefeitura de Queimados/Luiz Ambrósio)Arco Metropolitano na altura de Queimados (Foto: Divulgação/Prefeitura de Queimados/Luiz Ambrósio)
Natureza e história no caminho
O projeto do arco tem mais de 40 anos, mas só em 2008, após ser incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) começou a ser construído, com investimentos do governo federal e estadual que somam R$ 1,9 bilhão. Seu nome oficial é Rodovia BR-493/RJ-109.
Segundo Riley, houve atrasos no projeto porque, além de três mil desapropriações, escavações foram revelando sítios arqueológicos que, ao final da obra, somavam 68. E, de acordo com o governo do estado, foi preciso ainda construir oito viadutos sobre dutos da Petrobras e dois outros sobre um lago em Seropédica, para não pôr em risco o habitat da rã Physalaemus soaresi, espécie rara, ameaçada de extinção.
“Como dizia o grande estadista inglês Winston Churchill, a democracia dá trabalho prá burro, mas não inventaram sistema melhor. Por isso, quando surge uma perereca no meio do caminho, então vai-se estudar que perereca é esta, qual a espécie, como fazer para garantir a procriação etc. O mesmo em relação aos sítios arqueológicos e com as desapropriações. Dá trabalho, atrasa a obra, mas isso faz parte do jogo democrático”, disse em 2011 o então governador Sérgio Cabral.
De acordo com a Secretaria Estadual de Obras, a Physalaemus soaresi atrasou a obra em mais de um ano, encarecendo o projeto em R$ 18 milhões.
Já o Instituto de Arqueologia Brasileira responsável pela identificação, catalogação e retirada das peças dos sítios arqueológicos, coletou 50 mil peças inteiras ou fragmentadas no trajeto e nas cercanias da rodovia, entre elas cachimbos africanos, louças europeias dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX, sambaquis, louças chinesas e urnas funerárias da cultura tupi-guarani. O mais antigo sítio encontrado, segundo o IAB foi um sambaqui em Duque de Caxias, com mais de dois mil anos de existência.
Mapa do Arco Metropolitano (Foto: Divulgação/Secretaria Estadual de Obras)Mapa do Arco Metropolitano (Foto: Divulgação/Secretaria Estadual de Obras)
Municípios crescendo
Com 23 indústrias em funcionamento e outras 17 em processo de instalação, o município deQueimados, na Baixada Fluminense, no trajeto do Arco Metropolitano, comemora a ascensão econômica. Segundo a Prefeitura, Queimados vem chamando a atenção dos investidores.

A cidade está a 43 quilômetros do Rio e a apenas cinco do Arco Metropolitano, ficando em posição equidistante dos portos do Rio e de Itaguaí e tem a rodovia Presidente Dutra passando pelo condomínio industrial da Codin, uma área de dois milhões de metros quadrados. A região tem ainda boa rede de água, gás e fibra ótica.

Segundo a Prefeitura de Queimados, foram essas as facilidades que atraíram a operadora de ferrovias MRS Logística, que está instalando um Polo Intermodal Ferroviário, com investimento de R$ 240 milhões. O empreendimento será interligado a outro terminal em Mogi das Cruzes, em São Paulo, e terá capacidade de transportar dois milhões de toneladas de cargas de alto valor agregado por ano no maior centro consumidor do país: o eixo Rio-São Paulo. Um protocolo de intenções prevê que a construção, por parte do governo, de uma alça de acesso ligando o polo ao Arco. 
A implantação do polo reduzirá o tráfego em cerca de 500 caminhões por dia em direção ao Porto de Itaguaí. Só o polo de Queimados deve movimentar 620 mil toneladas de carga em 2016, podendo chegar a 2,1 milhões de toneladas em dez anos de operação. Outros cincos centros logísticos estão em construção na cidade.
“A Baixada Fluminense está se consolidando como um importante polo do setor de logística. A descentralização econômica, com instalação de unidades fabris no interior fluminense, aumentou a necessidade de empreendimentos logísticos que integrassem os municípios às principais vias de escoamento de produção. Nosso crescimento pode ser verificado pelo aumento na arrecadação do ISS, que demonstra um aquecimento na área de serviços, principalmente na construção civil. Em breve, com o início das operações de muitas empresas também haverá maior aquecimento na arrecadação de ICMS”, disse o prefeito Max Lemos.
Arco Metropolitano (Foto: Divulgação/Secretaria Estadual de Obras/Erica Ramalho)O projeto do Arco Metropolitano tem 40 anos, mas só começou a ser construído em 2008
(Foto: Divulgação/Secretaria Estadual de Obras/Erica Ramalho)


Arco Metropolitano: primeiro trecho deverá ficar pronto no mês de maio

Estado promete entregar 72 quilômetros da via, que vão desafogar Avenida Brasil e Ponte Rio-Niterói

POR 
Obras do Arco Metropolitano na Rio-Teresópolis, em Duque de Caxias Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo
Obras do Arco Metropolitano na Rio-Teresópolis, em Duque de Caxias - Custódio Coimbra / Agência O Globo

BRASÍLIA - O primeiro trecho do Arco Metropolitano que está em obras, da entrada da BR-101 até a BR-040, ficará pronto em maio. A promessa foi feita pelo secretário estadual de Obras do Rio, Hudson Braga, ao ministro dos Transportes, César Borges. A entrega da obra estava prevista inicialmente para novembro do ano passado. Como é executada pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER-RJ), mas financiada principalmente com recursos federais, há uma cobrança por parte do governo federal para que seja concluída, já que é a mais atrasada entre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O trecho de 72 quilômetros deverá desafogar algumas das principais vias da Região Metropolitana, principalmente a Avenida Brasil e a Ponte Rio-Niterói. Em junho do ano passado, a presidente Dilma Rousseff chegou a fazer uma cobrança em público ao governo do Rio, para que a obra fosse entregue em novembro.
— O Arco Rodoviário, vamos entregar em novembro, não é, Pezão? Nós vamos, Pezão. Nós vamos — disse Dilma ao vice-governador do Rio e provável candidato ao governo nas eleições deste ano, Luiz Fernando Pezão.
Na quarta-feira, o ministro César Borges esteve no Rio acompanhando as obras e disse acreditar que até maio os trabalhos possam ser concluídos.
— A obra está no fim, faltam pontos específicos que tinham algum tipo de gargalo em termos de desapropriação ou liberação ambiental, mas me parece que todos agora estão resolvidos — disse ao GLOBO.
O outro trecho do Arco Metropolitano no PAC, de Santa Guilhermina a Manilha, ainda está em fase preparatória de execução no Dnit. Segundo o balanço do PAC, apresentado na semana passada, o trecho será concluído apenas em dezembro de 2016.


Read more: http://oglobo.globo.com/rio/arco-metropolitano-primeiro-trecho-devera-ficar-pronto-no-mes-de-maio-11681392#ixzz36EEcaR8Q

CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO - CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943 - Art. 473

CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943

Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
- até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
- até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de 12.8.1969)
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997)
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. (Inciso incluído pela Lei nº 9.853, de 27.10.1999)
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. (Incluído pela Lei nº 11.304, de 2006)

segunda-feira, 30 de junho de 2014

O DIA DA LOGÍSTICA - 06 DE JUNHO DE 1944.

Hoje é comemorado o dia Internacional da Logística!!!

Dia da Logística: Parabéns a todos aqueles que estão ligados diretamente ou indiretamente à Logística.
Hoje é comemorado o dia da Logística.

Foi num 6 de junho em 1944 que as forças aliadas desembarcaram na Europa, iniciando assim o final da 2ª Grande Guerra Mundial. Este dia ficou conhecido como Dia D.
E onde entra a logística nessa história toda???

Este evento militar foi o maior movimento logístico de tropas que se teve conhecimento até aquela data. O transporte de milhares de soldados, equipes de apoio, armas, tanques, alimentos e muito mais exigiu um planejamento enorme, mas que resultou no final do conflito mundial. De certa forma, a logística acabou com a guerra.
Desde então, a logística evoluiu mas a forma como a aplicamos nas empresas hoje continua, em sua essência, a mesma: utilizando lógica, planejamento, estratégias e muitas ferramentas técnicas.

Parabéns a todos nós!! Forte Abraço!
Equipe Infologis


O Dia da Logística.

O Dia da Logística.
No dia 6 de junho é comemorado o Dia da Logística. A data é uma referência ao dia em que ocorreu possivelmente o maior movimento logístico já conhecido na história que foi o desembarque das forças aliadas na Europa, ao término da II Guerra Mundial, imortalizado como o “Dia D”.
Desde os tempos bíblicos, no entanto, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes, eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos.
Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários um planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota, nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos.
Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, por exemplo, os militares com o título de ‘Logistikas’ eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.
Essa visão da logística relacionada apenas com as questões táticas e estratégias militares acabou com o fim da Segunda Guerra Mundial.
Após este período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis, entrando no dia-a-dia de todas as instituições, públicas e privadas e, diretamente na vida das pessoas.
É impensável enxergar o mundo atual sem a presença da atividade logística com todos os seus níveis de especialidade e de serviços. A origem grega de seu nome – logos, ou seja, calcular, pensar e analisar - abriga o conceito moderno que serve, inclusive, de base para a ação de pessoas, instituições e empresas que desejam atingir a excelência.
As novas tecnologias, novas necessidades impostas pelo mercado criam, a cada dia, novos papéis para a logística que acaba influenciando no projeto dos produtos, das parcerias e das  alianças estratégicas, além de outros processos vitais para o desenvolvimento das empresas e da própria sociedade. E, à medida que os recursos produtivos estão cada vez mais dispersos pelo globo, a logística torna-se mais integração e coordenação.
Em suma: é o diferencial que faz as empresas e pessoas efetivamente terem o desempenho desejado num mundo cada vez mais competitivo e globalizado em todas as áreas do conhecimento e do empreendedorismo.
Portanto, é com muita satisfação que saudamos neste dia 6 de Junho todos os profissionais e as empresas envolvidas nesta incrível e fascinante atividade que vai além de oportunidades de redução de custos ou de prazos de entrega, disponibilidade de produtos ou de busca de novas metodologias de custeio, por exemplo.
A logística é uma ciência, cujo resultado final, como toda ciência, serve à melhoria do homem frente aos seus constantes desafios de crescimento, tanto individuais como coletivos. Ela torna o mundo melhor ao fazê-lo menor, compacto, completo, interligado e ao alcance de todos.
Fonte: intelog.com.br / Redação News Log PC Flores - Adaptado pelo Site da Logística.



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